Como regularizar imóvel em inventário?
Para regularizar um imóvel durante o inventário, o primeiro passo é realizar uma análise preliminar da situação do imóvel, verificando a matrícula, transcrições e possíveis dívidas. Em seguida, deve-se dar início ao processo de inventário, que pode ser judicial ou extrajudicial, reunindo toda a documentação necessária, como certidão de óbito, documentos dos herdeiros e título de propriedade. Após a conclusão do inventário e o pagamento do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), é necessário registrar o imóvel no Cartório de Registro de Imóveis, apresentando o formal de partilha e, se necessário, averbando construções existentes. Caso existam irregularidades ou conflitos, pode ser necessário recorrer à ação de adjudicação compulsória ou usucapião, sempre com o auxílio de um advogado especializado em direito imobiliário.
Nesse artigo…
- Como regularizar imóvel em inventário
- Análise Preliminar: O Que Fazer Antes de Tudo
- Regularização do Imóvel: Passo a Passo Detalhado
- Solução de Problemas Comuns
- Usucapião: A Última Alternativa?
- Planejamento Sucessório: Ações Preventivas
- Dicas e Melhores Práticas
- Exemplo: Família Silva
- Mitos e Verdades: Regularização de Imóvel em Inventário
- FAQ
- Conclusão

Regularize Seu Imóvel de Herança e Evite Complicações Legais: Guia Definitivo
Herdar um imóvel é um grande passo, mas a jornada não termina com o inventário. Regularizar o imóvel é crucial para garantir que a propriedade esteja legalmente em seu nome, evitando dores de cabeça futuras.
Imagine ter um bem valioso, mas não poder vendê-lo ou transferi-lo por falta de regularização. Acredite, essa situação é mais comum do que se imagina!
Este guia foi criado para te ajudar a entender o processo de regularização após o inventário, desde a análise inicial até o registro final. Vamos juntos nessa?
1. Análise Preliminar: O Que Fazer Antes de Tudo
Antes de mais nada, é fundamental fazer um raio-x da situação. Para começar, alguns pontos merecem sua atenção:
- Data do falecimento: A data do falecimento é um marco, pois define os prazos e as leis aplicáveis ao caso.
- Regime de bens: O regime de bens do casamento impacta diretamente na divisão da herança e nos direitos do cônjuge sobrevivente. Por exemplo, na comunhão universal, a divisão dos bens é diferente da separação total.
- Situação do imóvel: Aqui, a investigação é mais profunda:
- Matrícula: Solicite uma cópia atualizada da matrícula do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis. Esse documento é a identidade do imóvel e mostra quem é o proprietário registrado e se existem dívidas ou restrições.
- Transcrições: Caso não encontre a matrícula, procure pela transcrição do imóvel. Esse documento mais antigo tem informações relevantes.
- Dívidas: Verifique se há dívidas de IPTU atrasado ou outras pendências. Quitar esses débitos é essencial para regularizar o imóvel.
Consulte um advogado! A orientação de um profissional especializado em direito imobiliário é indispensável para evitar erros e garantir que tudo seja feito corretamente.
2. Regularização do Imóvel: Passo a Passo Detalhado
Com a análise preliminar em mãos, é hora de colocar a mão na massa e seguir o passo a passo da regularização:
1. Inventário: O inventário é o processo de levantamento e partilha dos bens do falecido. Ele pode ser:
- Judicial: Realizado perante um juiz, geralmente quando há conflito entre os herdeiros ou testamento.
- Extrajudicial: Feito em cartório, de forma mais rápida e simples, desde que todos os herdeiros concordem e não haja testamento.
- Prazo: A abertura do inventário deve ocorrer em até 60 dias após o falecimento para evitar multas.
Documentação: Reúna todos os documentos necessários:
- Certidão de óbito
- Documentos de identificação dos herdeiros (RG, CPF)
- Título de propriedade do imóvel (matrícula ou transcrição)
- Certidão de quitação do IPTU
- Outros documentos que o advogado indicar
3. ITCMD: O Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) é um tributo estadual incidente sobre a herança. As alíquotas variam de estado para estado, e é possível obter isenções em alguns casos.
4. Registro do imóvel: Após o pagamento do ITCMD e a conclusão do inventário, é hora de registrar o imóvel:
- Formal de partilha: Leve o formal de partilha (documento que comprova a partilha dos bens) ao Cartório de Registro de Imóveis.
- Nova matrícula: O cartório criará uma nova matrícula para o imóvel, se necessário, registrando a transferência da propriedade para os herdeiros.
5. Averbação da construção: Se existirem construções no terreno que não estejam averbadas na matrícula, regularize a situação. Para isso, você precisará de um profissional para elaborar a planta e o memorial descritivo da construção.
3. Solução de Problemas Comuns
A regularização de imóveis nem sempre é um mar de rosas. Alguns obstáculos podem surgir, mas com as estratégias certas, é possível superá-los:
- Conflitos entre herdeiros: As divergências entre herdeiros podem levar a longas disputas judiciais. A mediação é uma alternativa para alcançar um consenso.
- Documentação: A falta de documentos pode atrasar o processo. Busque auxílio de um advogado ou no cartório para identificar as pendências e encontrar os documentos faltantes.
- Dívidas: Imóveis com dívidas de IPTU ou outras taxas precisam ter os débitos quitados para serem regularizados. Negocie com os credores para obter descontos e condições de pagamento facilitadas.
- Contrato de gaveta: Se o imóvel foi adquirido por meio de um contrato de gaveta, a situação é mais complexa. A ação de adjudicação compulsória ou a usucapião podem ser soluções.
- Posse: É possível inventariar a posse, transmitindo-a aos herdeiros. No entanto, a regularização do imóvel por meio da usucapião ainda será necessária.
4. Usucapião: A Última Alternativa?
A usucapião é uma forma de adquirir a propriedade de um imóvel pela posse prolongada. Ela deve ser utilizada quando não houver outra forma de regularizar o imóvel.
- Requisitos: Os requisitos básicos da usucapião são:
- Posse mansa e pacífica (sem oposição)
- Animus domini (intenção de ser dono)
- Tempo de posse (varia de acordo com o tipo de usucapião)
- Tipos de usucapião: Existem diferentes tipos de usucapião:
- Extraordinária: 15 anos de posse, independentemente de justo título e boa-fé.
- Ordinária: 10 anos de posse, com justo título e boa-fé.
- Especial: 5 anos de posse, para imóveis urbanos de até 250 m² ou rurais, desde que utilizados para moradia e produção.
- Extrajudicial: A usucapião extrajudicial é realizada diretamente no cartório, de forma mais rápida e simples. O Provimento CNJ 149/2023 regulamenta o procedimento.
5. Planejamento Sucessório: Ações Preventivas
O planejamento sucessório é um conjunto de medidas que visam organizar a transmissão do patrimônio para os herdeiros, evitando conflitos e custos excessivos.
- O que é: O planejamento sucessório envolve a escolha de estratégias legais para garantir que a vontade do titular do patrimônio seja cumprida após o seu falecimento.
- Ferramentas: Algumas ferramentas de planejamento sucessório são:
- Holdings familiares
- Testamentos
- Doações em vida
- Benefícios: O planejamento sucessório oferece diversos benefícios:
- Redução de custos (impostos e taxas)
- Agilidade na transmissão do patrimônio
- Prevenção de conflitos familiares
6. Dicas e Melhores Práticas
Para finalizar, algumas dicas que podem facilitar o processo de regularização:
- Negociação: Negocie dívidas com credores para obter descontos e condições de pagamento facilitadas.
- Auxílio profissional: Conte com um advogado especializado em direito imobiliário e sucessório.
- Transparência: Mantenha uma comunicação aberta e transparente com todos os herdeiros.
- Cuidado com golpes: Esteja atento a fraudes e golpes.
Exemplo: Família Silva na Regularização do Imóvel Herdado
Dona Maria, uma senhora batalhadora, faleceu, deixando para seus três filhos – Ana, Bruno e Carlos – uma casa antiga em um bairro tranquilo. A casa tinha um grande valor sentimental, mas logo os irmãos Silva descobriram que a regularização do imóvel seria um desafio.
O Primeiro Obstáculo: Abertura do Inventário
Ana, a filha mais velha, tomou a iniciativa de procurar um advogado. “Precisamos abrir o inventário”, explicou o Dr. Mendes, “para que a casa seja legalmente transferida para vocês.” O inventário poderia ser judicial ou extrajudicial, dependendo do consenso entre os irmãos. Felizmente, eles concordaram em seguir o caminho extrajudicial, que é mais rápido e menos burocrático.
A Busca pelos Documentos
Bruno, o filho do meio, ficou responsável por reunir a documentação. Certidão de óbito de Dona Maria, documentos pessoais dos herdeiros (RG, CPF), e o título de propriedade da casa eram essenciais. “Ainda bem que a matrícula do imóvel está em ordem”, comentou Bruno, “senão, teríamos mais dor de cabeça.”
O Imposto ITCMD
Carlos, o filho mais novo, pesquisou sobre os impostos. “Precisamos pagar o ITCMD – Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação“, alertou. A alíquota varia de estado para estado, e o não pagamento no prazo pode gerar multas. O Dr. Mendes conseguiu uma redução no valor do imposto, aliviando o bolso dos herdeiros.
A Construção Não Averbadada
Durante a análise da documentação, o Dr. Mendes notou que uma ampliação feita na casa há alguns anos não estava averbada na matrícula. “Isso pode ser um problema”, explicou. “Precisamos averbar a construção para que o imóvel esteja completamente regularizado”. Contrataram um engenheiro para fazer o levantamento e regularizar a situação na prefeitura e no cartório.
A Partilha Amigável
Os irmãos Silva decidiram que Ana ficaria com a casa, e Bruno e Carlos receberiam suas partes em dinheiro. O Dr. Mendes elaborou o formal de partilha, documento que formaliza a divisão dos bens.
O Registro no Cartório de Imóveis
Com o formal de partilha em mãos, Ana foi ao Cartório de Registro de Imóveis para registrar a casa em seu nome. “Finalmente, sou a proprietária legal da casa”, comemorou Ana.
E se Houvesse Conflito?
O Dr. Mendes explicou que, se houvesse conflitos entre os herdeiros, a situação seria mais complicada. “Em casos de desacordo, pode ser necessário recorrer à justiça, o que torna o processo mais demorado e custoso”.
A Alternativa da Usucapião
Em algumas situações, a usucapião pode ser uma alternativa. Se a família tivesse apenas a posse do imóvel por muitos anos, sem o registro formal, a usucapião poderia ser uma forma de regularizar a propriedade. No entanto, no caso dos Silva, a matrícula estava em nome de Dona Maria, então o inventário era o caminho correto.
O Contrato de Gaveta
O Dr. Mendes alertou sobre os perigos dos contratos de gaveta. “Se a casa tivesse sido vendida por meio de um contrato não registrado, a regularização seria muito mais complexa”, explicou. “Nesses casos, pode ser necessário entrar com uma ação de adjudicação compulsória ou até mesmo usucapião“.
O Planejamento Sucessório
Para evitar futuras dores de cabeça, o Dr. Mendes sugeriu que os irmãos Silva fizessem um planejamento sucessório. “É importante pensar no futuro”, disse. “Um testamento ou uma holding familiar podem facilitar a transmissão do patrimônio e evitar conflitos”.
Com a casa finalmente regularizada, Ana, Bruno e Carlos puderam seguir em frente, honrando a memória de sua mãe e garantindo a segurança de seu patrimônio. A saga da família Silva mostra que, com organização, informação e o auxílio de um advogado, é possível superar os desafios da regularização de um imóvel em inventário.
Mitos e Verdades: Regularização de Imóvel em Inventário
Mito 1: O inventário regulariza automaticamente o imóvel. (Incorreto)
Verdade: O inventário é um processo essencial para a transferência da propriedade aos herdeiros, mas não regulariza o imóvel por si só. É necessário registrar o formal de partilha no Cartório de Registro de Imóveis.
Mito 2: Imóvel com “contrato de gaveta” não pode ser regularizado. (Incorreto)
Verdade: É possível regularizar, mas pode ser mais complexo. A usucapião ou a ação de adjudicação compulsória podem ser necessárias.
Mito 3: Abertura de inventário é sempre necessária para regularizar um imóvel de herança. (Incorreto)
Verdade: Em situações específicas, como posse prolongada e exclusiva por um dos herdeiros, a usucapião pode ser uma alternativa.
Mito 4: Qualquer advogado pode conduzir um processo de regularização de imóvel em inventário.
Verdade: É fundamental contar com um advogado especializado em direito imobiliário e sucessório para garantir que o processo seja feito corretamente e evitar problemas futuros.
Mito 5: Imóvel irregular não tem valor de mercado. (Incorreto)
Verdade: Um imóvel regularizado tem maior valor de mercado e pode ser facilmente vendido ou financiado. A regularização valoriza o bem e facilita negociações.
Mito 6: Herdeiro não pode usucapir imóvel de herança. (Incorreto)
Verdade: É possível a usucapião por herdeiro, desde que comprovada a posse exclusiva, mansa e pacífica por um período de tempo, geralmente por meio de usucapião extraordinária.
Mito 7: Não preciso me preocupar em analisar a situação do imóvel antes do inventário. (Incorreto)
Verdade: É crucial verificar a matrícula do imóvel e outras documentações antes de iniciar o inventário para identificar possíveis irregularidades e evitar surpresas.
Mito 8: Posso declarar a existência de uma casa no inventário mesmo que ela não esteja averbada na matrícula. (Incorreto)
Verdade: Não é recomendável. O ideal é averbar a construção antes ou inventariar apenas o terreno. Declarar a casa sem averbação pode gerar exigências do cartório.
Mito 9: Regularizar um imóvel de inventário é sempre caro e demorado. (Incorreto)
Verdade: O custo e o tempo variam conforme a complexidade do caso. Um inventário extrajudicial costuma ser mais rápido e barato. O planejamento sucessório também pode ajudar a reduzir custos e evitar conflitos.
Mito 10: A RERUB regulariza o imóvel por si só. (Incorreto)
Verdade: A RERUB entrega a regularização fundiária e, após trâmites adicionais, é preciso levar o título de posse ao cartório para registro.
Mito 11: Se todos os herdeiros concordarem, podemos deixar a regularização para depois. (Incorreto)
Verdade: A falta de regularização impede a transferência legal do imóvel e pode gerar multiplicação de contratos de gaveta, além de dificultar a venda e o financiamento.
FAQ: Regularização de Imóvel de Inventário
1. Como regularizar imóvel de inventário?
Para regularizar um imóvel durante o inventário, siga estes passos:
- Análise Preliminar: Verifique a situação do imóvel (matrícula, transcrições, dívidas).
- Inventário: Inicie o processo (judicial ou extrajudicial).
- Documentação: Reúna os documentos necessários (certidão de óbito, RG, CPF, título de propriedade, etc.).
- ITCMD: Pague o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação.
- Registro: Registre o imóvel no Cartório de Registro de Imóveis.
- Averbação: Averbe a construção, se necessário.
2. Por que é importante regularizar um imóvel de herança?
Regularizar um imóvel de herança garante a segurança patrimonial, permite a venda ou financiamento do imóvel, e evita complicações legais futuras.
3. Quem pode iniciar o processo de regularização?
Herdeiros diretos, como filhos ou cônjuge, podem iniciar o processo de inventário e regularização.
4. Quanto tempo demora para regularizar um imóvel de pessoa falecida?
O tempo varia dependendo da complexidade do inventário (judicial ou extrajudicial), da quantidade de bens, da existência de dívidas e da cooperação entre os herdeiros.
5. O que fazer se houver conflitos entre os herdeiros?
A mediação pode ser uma alternativa para alcançar um consenso e evitar longas disputas judiciais.
6. É possível vender um imóvel de herança antes de fazer o inventário?
Sim, é possível através da cessão de direitos hereditários, feita por escritura pública. O comprador terá o direito de participar do inventário.
7. O que é um contrato de gaveta e como ele afeta a regularização?
Contrato de gaveta é uma cessão de direitos hereditários feita de forma irregular. Para regularizar, pode ser necessário usucapião ou ação de adjudicação compulsória.
8. Quando a usucapião é a melhor opção para regularizar um imóvel de inventário?
A usucapião é utilizada quando não há outra forma de regularizar o imóvel, como em casos de posse prolongada sem oposição.
9. Quais são os requisitos básicos para usucapião?
Os requisitos são: posse mansa e pacífica, animus domini (intenção de ser dono) e tempo de posse (variável conforme o tipo de usucapião).
10. O que é ITCMD e como ele impacta a regularização?
O ITCMD é o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação, um tributo estadual incidente sobre a herança. O pagamento é necessário para registrar o imóvel. As alíquotas variam de estado para estado, e é possível obter isenções em alguns casos.
11. É preciso contratar um advogado para regularizar o imóvel de inventário?
Sim, a assessoria de um advogado especializado em direito imobiliário e sucessório é fundamental para garantir que o processo seja feito corretamente e evitar problemas futuros.
12. O que acontece se o imóvel não estiver registrado no nome do falecido?
Nesse caso, não é possível inventariar o imóvel diretamente. Será necessário analisar a situação jurídica (posse, contrato de gaveta, etc.) e buscar a regularização por meio de usucapião ou adjudicação compulsória.
13. O que é o planejamento sucessório e como ele pode ajudar?
Planejamento sucessório é um conjunto de medidas para organizar a transmissão do patrimônio, evitando conflitos e custos excessivos. Ferramentas como holdings familiares, testamentos e doações em vida podem ser utilizadas.
14. O que fazer quando o imóvel tem dívidas de IPTU?
É necessário quitar os débitos para regularizar o imóvel. Negocie com os credores para obter descontos e condições de pagamento facilitadas.
15. É possível inventariar apenas a posse do imóvel?
Sim, é possível inventariar a posse, transmitindo-a aos herdeiros. No entanto, a regularização do imóvel por meio da usucapião ainda será necessária.
Conclusão
A regularização de um imóvel em inventário é um processo que exige atenção aos detalhes, organização e, preferencialmente, o auxílio de um advogado especializado. Como vimos na saga da Família Silva, cada etapa – desde a abertura do inventário até o registro no Cartório de Imóveis – tem suas particularidades e pode apresentar desafios.
É crucial compreender a diferença entre o inventário e a regularização propriamente dita. O inventário transfere a propriedade, mas a regularização garante que o imóvel esteja de acordo com a lei, valorizando o patrimônio e permitindo sua livre negociação.
- Mantenha a documentação em ordem: Certidão de óbito, documentos pessoais dos herdeiros e o título de propriedade são essenciais.
- Esteja atento aos impostos: O ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) deve ser pago no prazo para evitar multas.
- Verifique a situação do imóvel: Averbações de construção, dívidas e outras pendências devem ser resolvidas.
- Considere o planejamento sucessório: Testamentos e holdings familiares podem facilitar a transmissão do patrimônio e evitar conflitos futuros.
Lembre-se de que, em algumas situações, a usucapião pode ser uma alternativa. No entanto, ela deve ser vista como a última opção, a ser utilizada quando não houver outra forma de regularizar o imóvel.
Evite os contratos de gaveta, que podem trazer complicações e dificultar a regularização. Se essa for a situação, busque orientação jurídica para avaliar as melhores alternativas, como a ação de adjudicação compulsória.
Ao seguir estes passos e contar com o auxílio de um profissional qualificado, você poderá superar os desafios da regularização de um imóvel em inventário, garantindo a segurança do seu patrimônio e o cumprimento da lei.
Espero que este guia tenha sido útil e esclarecedor. Se você tiver mais dúvidas, não hesite em deixar o seu comentário aqui em baixo. Seu feedback significa o mundo para nós.